terça-feira, 16 de outubro de 2007

O regresso de Pedro Passos Coelho

Depois de bater com a porta a Marques Mendes, o ex vice-presidente da CPN do PSD vem a Torres Vedras deixar a mensagem:
Eleger um líder não chega
Pedro Passos Coelho diz que o PSD precisa "voltar a dar um sonho às pessoas". "Eleger um líder é condição necessária, mas não suficiente" para ganhar eleições, defendeu o ex-presidente da JSD, numa das intervenções mais aplaudidas da tarde de Sábado (14 de Outubro) em Torres Vedras. Assim como não chega "amplificar os descontentamentos", como prometeu Menezes.
"Temos a obrigação de nos apresentar com um projecto capaz de mobilizar os portugueses", frisou. O que passa, apontou, por defender "uma sociedade de participação, liberdade e confiança", que contraste com a "sociedade de controlo e de comando" de José Sócrates. Dedo em riste contra o Governo, Passos Coelho culpa-o directamente pelas dificuldades sentidas pelas pessoas: "Não foi feita a reforma do Estado, é por isso que temos esta carga fiscal". E como se não bastasse "fazer o país pagar pelos erros de governação, ainda por cima quer controlar a informação, a segurança e amordaçar a sociedade?", questionou. O projecto mobilizador passa, defendeu, pela reforma do Estado social para um Estado "menos prestador e mais regulador", mas que garanta a coesão social: "Não se pode fazer a reforma do Estado à custa da reforma das pessoas".
No fim, marcou outra vez o distanciamento face a Menezes, ao dizer não à regionalização.

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